É possível que suas raízes
se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início
do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que suas primeiras
manifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas às famosas saturnálias, de
caráter orgíaco. Contudo, o rei
Momo é uma das formas de Dionísio - o deus Baco, patrono do vinho e do seu
cultivo, e isto faz recuar a origem do carnaval para a Grécia arcaica, para os
festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita
alegria e desenvoltura, os atos de alimentar-se e beber, elementos
indispensáveis à vida.?
O inimigo é tão astuto que traz para todas as culturas e povos um modo de ser adorado, e
ainda mais, faz com que ações sejam tomadas para afirmar sua posse sobre a
terra (Mt. 4:8 e 9).
Para entendermos um pouco mais, vamos até a raiz do mau, para termos esclarecimento
de toda artimanha bolada pelo inimigo:
Os povos pagãos antigos homenageavam seus deuses greco-romanos em grandes festas.
Entre elas, existiam as saturnias (para o deus Saturno) e os bacanais (para o
deus Baco, na mitologia romana, conhecido também como Dionísio, na mitologia
grega). Essas comemorações, geralmente realizadas em novembro e dezembro, eram
regadas a muito vinho e com direito a orgias diversas.
Nos
primeiros séculos a Igreja Católica não tinha expressão dentro do mundo
greco-romano. Somente no século 4, o imperador Constantino publica o Edito de
Milão (313 d.C.), que torna o catolicismo a religião oficial do Império e
proíbe a perseguição de cristãos. A partir do século 4, a Igreja cria uma
estrutura mais forte e elabora um cronograma oficial para as festas
litúrgicas "Natal, Quaresma e Páscoa" dentro do
calendário Juliano.
Como
a Igreja pautava-se nos padrões éticos e morais, não permitia uma série de
coisas na Quaresma, como a realização de bacanais e saturnias. Então, as
pessoas passaram a aproveitar o último dia antes do início da Quaresma para
fazer tudo a que tinham direito. O carnaval é realizado justamente neste
período e remonta as características das festas pagãs.
Vários estudiosos já tentaram explicar a
origem da palavra carnaval. Entre as aceitas está carnelevale, do dialeto
milanês, que significa tempo em que se tira o uso da carne. O carnaval é
propriamente a noite anterior à Quarta-feira de Cinzas, quando começa o período
de abstenção de carne, por parte dos religiosos.
Sabemos
que com Constantino ( Imp. Romano que se converteu ao Cristianismo para não
perder o controle do Império), veio todo o tipo de abominação e idolatria para
dentro da Igreja, e se misturou ao culto Cristão formas de adoração pagã.
Satanás usou esse imperador Romano, ambicioso e idólatra, para ter uma porta
aberta para desviar o culto prestado ao único DEUS e leva-lo a ser prestado aos "santos", que
na verdade, são castas de demônios, principados e potestades que se encontram
por de traz de cada imagem, e que na verdade estão recebendo aquele culto dito
Cristão.
Ao
pesquisar mais sobre a origem do carnaval, descobri que antes das Saturnálias
(Romanas), no Egito, no período da estação do outono realizava-se a festa do
boi Apis (animal sagrado).
Escolhia-se
o boi mais belo e todo branco o qual era pintado com várias cores, hieróglifos
e sinais cabalísticos (branco=pureza,
então, pintar o boi significa torna-lo impuro). O boi era conduzido pelas ruas,
e levado até o rio Nilo, onde era afogado. Em procissão, sacerdotes,
magistrados, homens, mulheres e crianças, fantasiados grotescamente, iam atrás
dele (o boi) dançando, cantando em
promiscuidade até seu afogamento.
Na
mitologia Grega, Júpiter, se fez passa por um boi, seduziu a princesa Europa e
a conduziu para o mar até uma praia deserta onde a possuir.
É
fato que os relatos estão entrelaçados,
pois os demônios que atuavam no Egito em forma de deuses, são os mesmos que
atuaram na Grécia, em Roma e em Babilônia.
Mas
as Saturnálias são as comemorações carnais, que mais se assemelham ao carnaval
do Brasil.
A
Saturnália iniciava-se com César, escolhendo o soldado mais belo, para coroa-lo
rei durante os quatro dias do festejo. Esse rei era chamado de Momo. Durante
seu reinado era praticado, sobre o seu comando, todo tipo de glutonaria,
bebedeira e lasciva, no término das festividades, ou seja, no final do quarto dia, o rei Momo era sacrificado de forma
brutal no altar de Saturno.
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