NATUREZA DO CASAMENTO.

Do casamento nasce a pessoa, que estabelece a sociedade e participa do estado e nação.

• Um pacto sagrado.

1. É sagrado porque foi instituído antes da queda, quando Adão e Eva viviam em plena harmonia com o Criador e Sustentador (Gn. 1:27).
2. É sagrado porque tem a aprovação de Deus para perpetuar a raça humana e porque está sob a bênção divina: “Deus os abençoou...” (Gn. 1:28)
• Uma aliança solene.
3. Uma aliança entre um homem e uma mulher que prometem fidelidade mútua até que a morte os separe. Esse pacto é subentendido em Pv. 2.17; Ez. 16.8; Ml. 2:14.
4. A promessa de lealdade também está implícita no sétimo mandamento.
• Um pacto legal.

O matrimônio só legal quando legalizado. No Brasil, existem duas maneiras de legitimar o matrimônio: o casamento civil realizado no cartório ou o casamento religioso com efeito civil, efetuado na igreja por um ministro ordenado e judicialmente habilitado. O casamento civil no Brasil foi introduzido com a criação da Republica e garantido pela primeira Constituição, em 1992. Antes, os evangélicos não podiam casar legalmente, porque rejeitavam o casamento católico como o único legítimo. Muitos ministros evangélicos, porém, realizaram casamentos religiosos evangélicos e registraram o acontecimento em atas, juntamente com as assinaturas das testemunhas, até que o país, pela influência de liberais, maçons e dos próprios evangélicos, estabeleceu o casamento civil.

• Um pacto público e social.

1. Isso é visto na festa, nos convites, no registro civil, na mudança do sobrenome da mulher e na certidão de casamento. Não se pode negar e nem subestimar a dimensão social do matrimonio. Sua preservação é uma questão de interesse nacional. Uma nação só existe devido a seus núcleos familiares. A família é ou deveria ser lugar de proteção, procriação, afeição, compreensão, disciplina e educação.
2. O caráter público do casamento é fortemente salientado no Antigo Testamento. Em Gn. 34.4; 38.6 os pais negociam o casamento. Em Gn. 29.15-20, Josué 15.16 e Jz. 1.12 encontramos indicações de dote. Em Gn. 29.22 vemos que o chefe da família do noivo convidou todos os homens do lugar para um banquete. As vezes os convidados eram tantos que o vinho faltava Jo. 2.3. A festa era supervisionada por um mestre sala Jo. 2. 9,10. As festividades se estenderam até sete dias no casamento de Jacó e Lia Gn. 29.7.
3. Além da legitimidade, o ato de tornar público o enlace conjugal traz proteção, segurança, apoio e confiança aos recém-casados, o que é muito importante.
4. O casamento em Cana (Jo 2) revela o caráter público e social do matrimônio. Jesus Cristo apoia o matrimônio com sua presença festiva.
5. Um pacto monogâmico. Apesar de em algumas culturas a poligamia ser tolerada, o ideal de Deus é a monogamia, um homem para uma mulher. (1 Co. 7:2-4; Gn. 2:24,25; Ef. 4:22-33).

 CINCO FUNÇÕES FUNDAMENTAIS DO CASAMENTO.

Unificação

• Âmbito físico
• Âmbito emocional
• Âmbito Moral
• Âmbito Ideal
• Espiritual

• Multiplicação de uma raça (União física - biológico) Perpetuação da raça humana. Gn. 1:28
• Recreação (União emocional). Não se pode negar a volúpia sexual. A satisfação que o sexo fornece é o prazer obtido de reafirmação do preito original do mútuo amor. Sem o prazer do sexo, sem a união física, o casamento se torna platônico, estéril e ilusório. 5:15-19; Ec. 9:9; Ct. 4:1; 5.9; 6.4.
• Prevenção (União preventiva) 1 Co. 7:2,5,9.
• Glorificação (União espiritual) A família cristã não existe para o seu próprio proveito, mas sim para trazer honra e glória a Deus. O casamento é um estado propício para glorificar a Deus no corpo. 1 Co. 6.20 (1 Tm. 4:3; 6.17)

 SETE DEVERES MÚTUOS DO CASAMENTO.

O matrimônio é a convivência real de duas pessoas independentes e diferentes que se uniram com os mesmos propósitos e ideais. O SUCESSO do matrimônio depende de busca do consenso, da boa vontade, do diálogo constante e da tolerância. O desejo de convivência que impõe responsabilidades para os dois, marido e mulher.

• Fidelidade –Ser fiel nas múltiplas relações matrimoniais é consolidar a própria base da sociedade. A fidelidade não pode se limitar apenas ao, senão é ilusória e morta. Fiéis em tudo o que se relaciona com o matrimônio.

1. Convivência social.
• Sexo
• Educação dos filhos
• Religião
• Profissão
• Finanças
• Alegrias

2. Afeição – O deve ser uma central terapêutica de amor. O amor pode crescer ou definhar, depende de nós. É preciso cultiva-lo com honestidade.

3. Cooperação – é o terceiro pilar significativo para o bom funcionamento da relação de casal. O cônjuge sozinho não pode garantir o bom funcionamento do matrimônio. Nenhum outro relacionamento deve separa o casal, mas sim unir. Isso tem a ver com igreja, amigos, família de origem etc.

4. Tolerância – A convivência matrimonial é o meio ideal para se aprender a flexibilidade e tolerância. É fundamental que o cônjuge aprenda a respeitar a opinião dos outros. São os pontos de vista divergentes entre os cônjuges que dão validade para resolver os desafios do dia a dia. A opiniões diferentes, quando respeitadas, não levam ao desastre, mas enriquecem o lar que aprende a conviver com elas.

5. Submissão – A submissão mútua é um aspecto negligenciado na ética cristã. A luz da Palavra de Deus, os cônjuges devem subordinar-se um ao outro. (Ef. 5:21)

6. Diálogo franco e sincero – O matrimônio vive do diálogo dos cônjuges. O silêncio pode se tornar na arma terrorista que destrói o lar. O silêncio pode ser uma forma de expressar a indiferença e isso mata. Não deixe bloquear os canais de comunicação, a vida do casamento passa por eles.

7. Perdão – Humildade para admitir erros e prontidão para confessar pecados num diálogo aberto, são os elementos especificamente cristãos que enriquecem o matrimônio e o tornam uma verdadeira escola de fé.

 RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS DO HOMEM. 

1. Amar sua esposa com amor sacrifical. Atenção personalizada, carinho, cavalheirismo paciência, tato e compreensão, são essenciais à estrutura psicológica e ao funcionamento social do lar (Ef. 5.25; Cl. 3.19; 1 Pe. 3.). O homem deve estar atento quando a mulher esta sobrecarregada psicologicamente (gravidez, doença, ciclo menstrual, filhos pequenos, etc.).

2. Assumir o comando da vida no lar. O homem assume o comando do lar não como um líder absoluto mas como um líder consciente e responsável.

3. Exercer o papel de profeta e sacerdote. É do homem, a responsabilidade pelo desenvolvimento espiritual da esposa e filhos (Sl. 128.1,4; Ef. 5.26,27).

4. Propiciar serenidade na correção dos filhos com amor. O pai é o ponto de equilíbrio no processo de educação e disciplina dos filhos. (Ef. 6).

5. Suprir as necessidades financeiras. Tradicionalmente, o homem tem a responsabilidade de prover a alimentação diária e a educação de seus familiares, embora isso nem sempre reflita a realidade. É interessante que no Salmo 128.2 diz sobre o trabalho do homem como o mantenedor e no v.3 fala sobre as atividades do lar da esposa.

6. Proteger a família. Fisicamente, moralmente, emocionalmente e espiritualmente.

7. Assumir a liderança moral. A força moral do chefe da família impõe o respeito e a fibra com que os filhos tecerão a estrutura de uma personalidade segura e tranquila. A moral de uma família demanda a inspiração transmitida a todos da casa pela firmeza de caráter e seriedade do homem que, com seu exemplo e sua vida, constrói sua casa, seu nome e sua honra. Um pai que pratica vida dupla moral provoca no lar insegurança, instabilidade emocional, e desorientação social para os filhos.

RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS DA MULHER NO CASAMENTO 

1. Ser a alma do matrimônio. Não é por acaso que a Bíblia chama a mulher de “auxiliadora idônea”. (Gn. 1.18);

2. Ser a coroa do seu marido (Pv. 12.4);

3. Ser o elo que liga marido e filhos. A mulher possui um dom natural para criar um bem estar ambiental;

4. Ser a edificadora do lar. O home governa a mulher edifica;

5. Ser o apoio psicológico, aquela que une os pontos de vista diferentes e com habilidade cria um clima harmonioso entre os diversos membros da família;

6.Ser aquela que cria dentro de casa um ambiente social e emocional confortável que é necessário para a harmonia e o desenvolvimento sadio de toda família.

 Como construir um projeto de vida de casal e de família a prova de tempestades 

• HUMILDADE (Mt. 5:3). Pedra angular. Desprendido de tudo e aberto para aprender sempre. Não ser considerado dono de toda a verdade final.
• SENSIBILIDADE (Mt. 5:5). O piso. É a capacidade de chorar, de sentir e de se emocionar. Em qualquer área da vida, os caminhos se acabam, quando acaba o poder do choro e do arrependimento. Quem perdeu o poder do choro e do arrependimento perdeu a oportunidade de Ter novoc caminhos para andar com segurança. O sentimento mais criativo é o arrependimento.
• DISCIPLINA (Mt. 5:5). Cinta de amarração. Autocontrole, disciplina. Ninguém tem a possibilidade de construir algo duradouro com o coração absolutamente indisciplinado. Mansidão no NT, vem da ideia de amansar uma féra. Mansidão é Ter as rédeas do coração nas mãos.
• JUSTIÇA (Mt. 5:6). Coluna. A jsutiça é como a água para a nossa vida, quando estamos com sede. Essencialidade.

1. A justiça faz do humilde um ser com espírito nobre, ao invés de um fraco.
2. A justiça faz do quebrantado um ser digno.
3. A justiça faz do manso um ser de coragem.
4. É a justiça que empresta a essas estruturas, aparentemente fracas, um sentimento de nobreza, de grandeza e de dignidade. Em qualquer área da nossa vida, a justiça tem que estar presente.
• SOLIDARIEDADE (Mt. 5:7). Tijolos. É impossível viver bem em família sem uma atitude de solidariedade e misericórdia. É com misericórdia que se lida todos os dias com as ambiguidades e as incoerências do outro. O que fazer com um filho que não vai bem na escola? O que fazer com a filha que errou mas quer melhorar? Com o cônjuge que está com dificuldade de ser o que Deus quer que ele seja?
• TRANSPARÊNCIA (Mt. 5:8). Cobertura. Coração limpo, uma consciência limpa que pode nos dar a visão de Deus em família.
• PACIFICAÇÃO (Mt. 59). Cimento cola. É aquilo que mantém as coisas juntas. É a atitude do pacificador que nos da a garantia de que o que está sendo construído não vai cair. Nossa vocação tem que ser a de alguém que trabalha para ligar corações, promover a reconciliação e a paz.
• RESISTÊNCIA JUBILOSA (Mt. 5:10-12). Portas e janelas. Jesus sabia que haveria perseguição por causa da justiça, por essa razão ele diz: Eu quero que apesar de toda tempestade em volta, toda perseguição, construa algo que tenha janela aberta para o céu. Feliz é aquele que consegue apesar de tudo, deixar as janelas e portas abertas. É capaz da alegria, da exultação, de olhar para as coisas maiores do que a perda imediata; ver o galardão e continuar almejando. Nivelar tudo por cima.

Aprendendo a arte da COMUNICAÇÃO SEXUAL

(Gn. 2: 24)

 É possível duas pessoas almoçar, jantar e dormirem juntas e não serem íntimas?

Por que muitos casais não crescem em intimidade? Muitos casais ainda não sabem o significado de “os dois serão uma só carne”. A vida a dois, é uma caminhada num processo gradual, contínuo e crescente. Intimidade é um processo gradual. É necessário falar de intimidade antes de falar de sexo. Muitos casais estão praticando o ato conjugal-sexo, sem intimidade. Barbara Russel Chesser no livro (O mito do casamento perfeito) escreveu: “Quando os cônjuges são capazes de buscar o outro e expressar-se com eficácia nas áreas não sexuais do casamento, que são menos carregadas de emoção, essas aptidões fluem para dentro da área mais sútil, mais emocionalmente explosiva da comunicação sexual”.

• Um bom casamento produz relacionamento sexual com qualidade e não ao contrário. Antes de o marido aprender abrir a porta do quarto para a esposa, precisa abrir a porta do restaurante, puxar a cadeira e servi-la na mesa. Um bom casamento não começa e nem termina no quarto.
• Por que muitos casais não crescem em intimidade, e nem se ajustam sexualmente?

1. A influência negativa da mídia. As pessoas são bombardeadas com mensagens que as levam a pensar que são doutores no assunto e não precisam aprender, crescer e melhorar. Quando o casal não admite que tem falhas, os dois acabam sempre fingindo que são bons amantes.
2. O conceito errado sobre sexo. Primeiro conceito errado – associar sexo com pecado. (Hb. 13:4) Segundo conceito errado – é ver a prática do ato sexual como um mal necessário. (Gn. 1:27,31)

• Removendo os obstáculos da felicidade sexual.

1. Muita crítica e ausência de elogio. Critica excessiva bloqueia o processo de crescimento da intimidade. O elogio faz florescer a intimidade entre o casal. (Pv. 31)
2. Acumulo de ressentimentos. O tédio conjugal é quase sempre a máscara que esconde um mundo de ira e de ressentimentos que jamais foram expressos abertamente, porque as pessoas não andam na luz. Só os que andam na luz são capazes de dizer as coisas como elas são. “Muitas vezes uma discussão é melhor do que o silêncio e a indiferença”. O caminho para a cura dos ressentimentos é o perdão.
3. Falta de comunicação. Não há intimidade sem comunicação, e sexo sem intimidade é um relacionamento meramente superficial. “A intimidade acontece quando as diferenças são trabalhadas”.
4. Desconfiança mútua. Ciúmes é sinal de complexo de inferioridade e auto imagem deficiente. Quando a pessoa não é capaz de confiar em ninguém, principalmente o cônjuge, é porque não possui auto confiança e isso bloqueia a intimidade sexual.
5. Insegurança quanto aparência física. É quando se tem um conceito negativo do corpo, por causa dos padrões que se estabelece na sociedade onde os valores estão invertidos. A auto rejeição é um dos males mais comuns de nossos dias. Os homens se preocupam com o tamanho do seu pênis e as mulheres com o tamanho dos seios. Algumas pessoas se concentram durante o ato sexual nas próprias imperfeições físicas, e por isso perdem o prazer. A cura para a insegurança quanto a aparência física, pode estar no casal aprender a apreciar mais um ao outro fisicamente (Ct. 7:1-10).
6. Ser expectador durante o ato sexual. É quando a pessoa tenta observar o seu próprio comportamento de uma forma ansiosa, por um bom desempenho. A preocupação com o desempenho pode roubar da pessoa a oportunidade de atingir a plenitude do orgasmo.
7. Não dar o valor devido ao sexo. Desvalorizar o sexo, é não Ter consciência do plano de Deus nesta área na vida do homem. (Pv. 5:18; Ec. 9:9).
8. O sexo mecânico. Um problema chamado rotina, é a pessoa que pratica o sexo da mesma forma como escova o dente e vai ao correio. Sexo rotineiro, sem criatividade, sem ternura, sem sensualidade. Quando o sexo acontece sem nenhuma intimidade, leva o casal a sentir-se roubado e lesado, porque é tudo muito mecânico.
9. Falta de sensibilidade. A intimidade cresce, quando mostramos sensibilidade para com as necessidades do outro. Ser sensível no amor, ser sensível às formas de amar, ser sensível aos toques físicos. Todo homem deve se lembrar que a mulher cresce no prazer sexual pelo toque, muito mais do que o homem que é pelo visual. Lembre se que o marido aumenta a sensualidade da esposa quando presta atenção à geografia e às técnicas do ato sexual. Homem e mulher precisam se descobrir sexualmente. O contato físico não deve ser um serviço, mas uma troca de emoções íntimas entre duas pessoas que amam e valorizam uma à outra. Só o contato físico pode eliminar a distância entre duas pessoas, neutralizar a solidão da vida dentro de nossa própria pele e estabelecer um vínculo entre duas mentes, dois corações e dois corpos.
10. Quando há falta de toque. O contato físico não sexual é fundamental para a intimidade. O toque tem que ser um sinal de intimidade e não apenas um gatilho sexual. As vezes penso que algumas pessoas são tão insensíveis, que nada além de uma penetração é capaz de estimular. É de admirar que um número esmagador de mulheres afirma que prefeririam que o homem as abraçasse com força e as tratasse com ternura, esquecendo o ato em si.
11. Excesso de TV. A TV tem hipnotizado muita gente que até perdem a noção do tempo dedicado a ela. Existem casamentos que acabaram literalmente por causa da TV. Há cônjuges que assistem TV para fugir das carícias e do sexo.  (Jo. 10:10). Não deixe que o ladrão da alegria use este instrumento para roubar, matar e destruir seu Jardim do Éden (casamento).

Os Inimigos do Amor

1. A TELEVISÃO

A TV pode ser a maior ladra dos maiores tesouros de uma família.

1. DEIXAR DE SAIR

A rotina pode levar uma família à “depressão”.

3. FALTA DE TEMPO

Quando falta tempo para aquilo que é importante, significa que as nossas prioridades não estão organizadas com base em princípios.

4. RELAXAR DEMAIS

Muitas vezes nós projetamos para o lado de fora algo que está desorganizado dentro da gente.

5. FALTA DE ATENÇÃO

Quando não damos ao cônjuge e filhos estamos, estamos passando a seguinte mensagem para eles: “Vocês não são importantes”.

6. CIÚME EXCESSIVO

Ciúme patológico é evidência de insegurança, complexo de inferioridade, desconfiança etc.

7. ABSTINÊNCIA SEXUAL

Quando o intervalo entre uma relação sexual e outra é muito espaçado pode ser um sinal de que o amor esteja em crise, ou morrendo.

8. POLÍTICA FAMILIAR

A maneira como lidamos com a nossa família e do cônjuge, revela a qualidade do nosso relacionamento em outras direções.

9. A FALTA DE PROJETOS

Uma vida sem projetos é uma vida sem propósito.

10. O SILÊNCIO

O silêncio propaga suspeições, afasta os próximos e causa estranheza aos conhecidos.

MANTENHA SEU NÍVEL DE RESISTÊNCIA ALTO

 A nossa resistência depende de quão perto ou distante de Deus estamos. Isso tem a ver com a nossa comunhão (Tg 4; 1 Jo 5.8). Lembre-se, o diabo é forte, mas não é invencível. Como Jesus demonstrou em sua tentação, o diabo nos abandona quando é confrontado com a Palavra de Deus e com a resistência do tipo “não-pretendo-ceder” (Mt 4.1-11).

1. A oração aprofunda nossa comunhão com Deus e nos fortalece. Mantenha de pé o “altar da oração” em sua casa. O sucesso da família também depende do valor que se dá à oração.
2. A leitura da Palavra de Deus nos capacita a dar respostas sábias diante das questões que devemos enfrentar na nossa vida. Faça da leitura da Bíblia um dever diário. Ela é o alimento para o nosso homem interior. 
3. A comunhão com pessoas que são “nutridoras” é fundamental para resistirmos às forças do mal. Em Ec 4 está escrito que o cordão de três dobras não se quebra com facilidade. Plante a semente da amizade, cultive-a para quando você precisar, e terá amigos de verdade.

O propósito essencial da família não é a felicidade do homem, mas sim levar honra e glória a Deus. A família pertence a Deus, que a criou e lhe determinou a estrutura interna, dando-lhe também um propósito e um alvo. (Sl 127.1) “Deus faz que o solitário more em família”. (Sl 68.6) O casamento não é seu. É do Senhor...

TEMPO COM QUALIDADE E RENOVAÇÃO FAMILIAR

ESPIRITUAL – Renovar comprometimentos – esclarecer direções e metas – Orar e meditar juntos – Ler literatura evangélica ou, inspiradora juntos.

MENTAL – Aprender juntos – Compartilhar e discutir ideias.

SOCIAL/EMOCIONAL- Amar e respeitar uns aos outros – Rir “de coisas engraçadas em família” e relaxar juntos – Construir relacionamentos de confiança e amor incondicional.

FÍSICO – Exercitar-se em conjunto – Praticar atividades físicas em conjunto – Tornar a esclarecer expectativas e metas sobre assuntos financeiros e materiais.

Nunca se esqueça da importância da renovação do comprometimento da família com os seus valores centrais.

LIDERANÇA FAMILIAR CENTRADA EM PRINCÍPIOS

 Você está liderando ou administrando. Está fazendo o que é “urgente” ou o que é “importante”.

Coisas urgentes (vem de fora – das crises do ambiente).

Coisas importantes (vem de dentro, do seu sistema de valores mais profundos.)

1. MODELO (Vê)

• O exemplo é a base da influência.
• Você ensina apenas o que você é.
• Credibilidade é o resultado de coerência e integridade.
• Quando as pessoas confiam elas se abrem para ser influenciadas.
• O pensamento dos pais será herdado pelos filhos. Você o que pensa.

2. MENTOR (Sente)

• Mentor é construir relacionamentos de confiança.
• É permitir que as pessoas saibam que você se importa com elas profunda, sincera, pessoal e incondicionalmente. “Não me importa quanto você sabe, até saber quanto se importa”.
• Ensinar sem primeiro estabelecer um relacionamento que sirva de base é improdutivo. A
• A chave para sua cultura familiar é a maneira como você trata o filho que mais o desafia.

3. ORGANIZADOR (Experiência)
• Harmonia entre estrutura e missão. (Você não pode dizer eu te amo mas estar sempre ocupado para dar atenção.)
• A falta de organização é o grande empecilho.
• Planejar oportunidades para todos ficar juntos.
• Trabalhar em conjunto em projetos.
• Viagens e festas.

4. EDUCADOR (Escuta/ faz)
• Princípios habilitadores.
• Ensina aos outros as leis primárias da vida.
• Integridade significa ter a vida integrada num conjunto equilibrado de princípios universais, intemporais e evidentes por si mesmos.
• Quando se é modelo o ensino cria “competência eficiente”.
• O papel do educador é criar competência consciente em seus filhos.

QUATRO NECESSIDADES

MODELO (Deixar legado – espiritual)

MENTOR (Amar – social/Emocional)

ORGANIZADOR (Viver – física/mental)

EDUCADOR (Aprender )